No ultimo dia 3 de setembro, reuniram-se na Casa de Formação Frei Policarpo, da paróquia São Pedro Apóstolo, pessoas que buscam o processo de nulidade matrimonial, estavam presentes em torno de 40 pessoas que já estão ou buscam informações sobre o processo de nulidade.
O encontro foi promovido pela Pastoral Judiciaria, Pastoral Familiar em parceria com o movimento Lareira e Cursilho, foi assessorado pelo Frei Evandro Balestrin (Pároco) que refletiu com os casais sobre a Misericórdia de Deus, sobre os sacramentos e a Igreja histórica e Pe. César Antônio Pôggere – Juiz Presidente do Tribunal Eclesiástico Diocesano e Assessor da Pastoral Familiar diocesana, abordou sobre o processo de nulidade matrimonial e suas instancias.
Frei Evandro destaca que é fundamental esclarecer as questões como a igreja é como a Igreja caminha, sobre o processo como está caminhando, sobre sacramentos o que são os que não são, e falar também deste Deus misericordioso, um Deus que nos ama, que não condena ninguém.
É importante isso, nestes casos especiais acolhermos e orienta-los neste caminho de Igreja, que eles vivam e participam, por que a Igreja não exclui ninguém, é caminho as vezes o percurso que está errado e precisa corrigir, completa o frei.
Para o Padre Cesar, este encontro com casais em novas uniões, pelo menos um deles já foi casado e o matrimonio não prosperou, a exortação apostólica, Amoris laetitia do Papa Francisco tem como indicação o desejo da Igreja é de acolher e discernir, encaminhar o processo, mas antes do processo inseri-los na vida da comunidade, certamente a grande ideia do Papa Francisco é a Pastoral Judicial, ou seja aquilo que antecede o processo!
Vamos passar esta tarde, celebrando com estes casais dizendo a eles da misericórdia de Deus e de que eles como Igreja, também pela Igreja podem fazer o pedido pra dizer se aquele matrimonio existiu ou não.
É disso que o Tribunal se ocupa, temos o cunho pastoral, Papa Francisco pediu os bispos formem em cada diocese pessoas preparadas para acolher e montar o processo tão necessário para a vida destes fies! Frisou o Padre.
Para o casal Simone e Vinicius, é seguir o caminho correto em comunhão com a igreja! – Simone aguarda o processo de nulidade que pediu a 3 anos, para assim poder de fato casar com Vinicius.
O casal João e Maria – destaca que após a nulidade irá permitir mais participação na vida da Igreja e estarão em unidade – João aguarda a conclusão do processo para oficializar a união com Maria.
O processo de nulidade pode ser pedido por qualquer um dos cônjuges ou os dois, que diante de um relacionamento (casamento) que não deu certo e orientado pelo Sacerdote, Pastoral Familiar e Judiciaria que identifica haver elementos para este casamento ser declarado nulo perante a Igreja!
Por: Cristiel Balbinot-Pascom PSP
